Educação
A educação em Portugal é uma manta de retalhos, remenda aqui, cose ali, acrescenta-se acolá, aliás é a visão deste país em quase tudo.
A nova “alegria” que nos dá a entender a educação é o facto de que os nossos prodigiosos/as meninos/as que andam a estudar não chegam aos calcanhares dos alunos estrangeiros.
Eh pá mas que maravilha!
É óptimo dizer algo semelhante, até eu fico embasbacada com tal profissão de fé por parte dos meandros da educação. Mas, mais embasbacada fico quando se dá a entender que as provas elaboradas pelos/as professores/as não têm qualidade e que, pasmem-se agora, os mesmos que elaboram as provas até podem não ter competência para as avaliar e portanto, fiquem abazurdidos, é melhor que todos/as os/as alunos/as passem de ano!!!!
Dá vontade de perguntar, mas para que raio foi tantas reformas? A única coisa que vejo é jovens que não sabem escrever, mandam mensagem em hieróglifos até um egípcio se via grego para as decifrar, não sabem responder correctamente ao que se pergunta, não fazem a menor ideia porque é que se comemoram datas importantes para o nosso pais e inventam com cada resposta para as esclarecer que até o cabelinho na nuca se eriça todo, para além de outros aspectos mais.
Ponto assente é o facto de, da minha geração para a geração da minha irmã por exemplo (5 anos de diferença) o que fizeram foi cortar matéria, acrescentar palavras de gíria para palavras correctas, reduziram manuais e agora até querem saber quantas vezes é que os meninos/as sabem que os pais fazem sexo por semana!!
Fracamente, não espanta portanto a ninguém que os alunos estrangeiros sejam melhores que os nossos, eles aprendem, os nossos andam na escola.
De quem é a culpa? Minha não é, dos meus pais também não, se calhar, isto é uma hipótese, se calhar é dos governos! Ou estarei errada?
E os/as professores/as que se insurgem tanto contra e ficam ofendidos? Que andam a fazer? Não sabem levantar a voz e dizer todos bem alto não às reformas? Isto é um país do deixa andar. Não estou a culpar os/as professores/as, mas penso que se calhar podiam fazer um pouco mais. E se os/as professores/as não têm competência para avaliar as provas é ainda mais grave, porque não só pomos em questão o sistema educativo até ao secundário, mas o ensino superior, e portanto todos/as os/as professores/as do ensino universitário não são credíveis porque não ensinaram os/as actuais professores/as a ensinar correctamente.
Pescadinha de rabo na boca hãã?
A nova “alegria” que nos dá a entender a educação é o facto de que os nossos prodigiosos/as meninos/as que andam a estudar não chegam aos calcanhares dos alunos estrangeiros.
Eh pá mas que maravilha!
É óptimo dizer algo semelhante, até eu fico embasbacada com tal profissão de fé por parte dos meandros da educação. Mas, mais embasbacada fico quando se dá a entender que as provas elaboradas pelos/as professores/as não têm qualidade e que, pasmem-se agora, os mesmos que elaboram as provas até podem não ter competência para as avaliar e portanto, fiquem abazurdidos, é melhor que todos/as os/as alunos/as passem de ano!!!!
Dá vontade de perguntar, mas para que raio foi tantas reformas? A única coisa que vejo é jovens que não sabem escrever, mandam mensagem em hieróglifos até um egípcio se via grego para as decifrar, não sabem responder correctamente ao que se pergunta, não fazem a menor ideia porque é que se comemoram datas importantes para o nosso pais e inventam com cada resposta para as esclarecer que até o cabelinho na nuca se eriça todo, para além de outros aspectos mais.
Ponto assente é o facto de, da minha geração para a geração da minha irmã por exemplo (5 anos de diferença) o que fizeram foi cortar matéria, acrescentar palavras de gíria para palavras correctas, reduziram manuais e agora até querem saber quantas vezes é que os meninos/as sabem que os pais fazem sexo por semana!!
Fracamente, não espanta portanto a ninguém que os alunos estrangeiros sejam melhores que os nossos, eles aprendem, os nossos andam na escola.
De quem é a culpa? Minha não é, dos meus pais também não, se calhar, isto é uma hipótese, se calhar é dos governos! Ou estarei errada?
E os/as professores/as que se insurgem tanto contra e ficam ofendidos? Que andam a fazer? Não sabem levantar a voz e dizer todos bem alto não às reformas? Isto é um país do deixa andar. Não estou a culpar os/as professores/as, mas penso que se calhar podiam fazer um pouco mais. E se os/as professores/as não têm competência para avaliar as provas é ainda mais grave, porque não só pomos em questão o sistema educativo até ao secundário, mas o ensino superior, e portanto todos/as os/as professores/as do ensino universitário não são credíveis porque não ensinaram os/as actuais professores/as a ensinar correctamente.
Pescadinha de rabo na boca hãã?
3 Comments:
Pelos vistos a Educação está mesmo na "lama".
Repetindo o qwue escrevi para a Opinião Pública da SIC: Se os alunos estrangeiros estão melhor preparados e se os filhos dos imigrantes de Leste aprendem rapidamente o português e alcançam as melhores classificações nas escolas porque é que os nossos responsáveis não vão lá copiar tanto no aspecto académico como no aspecto disciplinar/comportamental incluindo professores e alunos.
Julgo que não seria preciso se tivessem mantido o esquema/sistema de então. À parte do sistema educativo haviam senhoras que recebiam, em sua casa, crianças e ensinavam a contar, o abecedário e liam palavras colocadas por baixo de pessoas, animais e outras inagens como mulher, homem, galo,gata, mesa, cadeira, banco, pedra, etc., etc, etc.
Quando se entrava na primária já sabiam muito do que iam receber. Devo dizer que no meu caso cheguei a aprender raiz quadrada na antiga 4ª classe. Depois havia a Escola Comercial, a Escola Industrial para quem queria entrar no mundo do trabalho e o Liceu que dava acesso à Universidade. Os das Escolas profissionais podiam ir para os Institutos Industriais ou Comerciais e após 2 ou 3 anos podiam entrar na Universidade. Os professores consideravam a sua profissão um sacerdócio e entregavam-se completamente a ela.
Depois veio a "Liberdade" que permitiu o descalabro de tudo aquilo. Com pseudo proletarismo acabaram com as escolas profissionais e passou a haver o unificado. Os programas que até aí serviam foram completamente desaproveitados e uns "iluminados" fizeram o caminho para o que é hoje a educação escolar. A liberdade foi aproveitada para mostrar o traseiro desnudado aos governantes e as "criançinhas" das primárias ofenderem os seus professores verbalmente e até fisicamente.
Não tem nada, se calhar até tem, a ver com a educação. Pelas ruas da cidade vemos grandes cartazes exigindo incentivos aos jovens para sua habitação. Não haverá aqui um certo egocentrismo? E os outros trabalhadores que não ganham o suficiente para pagar uma renda para uma habitação minimamente decente? É de notar que os jovens que andam a colocar os cartazes são, na sua maioria, se não todos,que aparentam estar bem na vida. Não seria melhor lutar pelo bem estar de todos os portugueses quer sejam jovens ou adultos e suas famílias?
Publicamos uma análise que identifica as principais razões da crise educativa, e indica o caminho de saída. Resolvidos os problemas metódicos, muitos outros desaparecerão. Devemos todos exigir uma acção urgente do Governo, pois no seu estado corrente a Educação apenas perpetua e Ignorância.
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