Aborto, sim ou não, eis a questão!
O aborto é um assunto temido, abstencionista por excelência, hipócrita, mesquinho, legislativo, ético, moral, etc.
Novamente trazido “à balia” por uma promessa eleitoral, leva mais uma vez os portugueses às urnas num domingo, desta vez sem feriados ou pontes nas semanas que antecedem e precedem a data marcada.
Uns “gritam” que Não, Obrigado/a, porque é um acto criminoso, porque o feto já não é um conjunto de celulazinhas, porque o feto sente, porque tem consciência, porque existem medidas preventivas, etc., etc., outros “berram” Sim, porque as mulheres têm direito a decidir o que vai no corpo delas, porque não são assassinas, etc., etc., etc.
Eu digo, vivemos numa sociedade democrática e deve haver direito à escolha, cada um deve agir conforme a sua consciência, é por isso que o ser humano é dotado de livre arbítrio, sabendo fazer a distinção entre o bem e o mal.
Afirmo também que as mulheres que até hoje decidiram fazer um aborto não o fizeram “por dá lá aquela palha”, pensam, reflectem, choram, revoltam-se; o antes, o durante e o depois do aborto é péssimo, não só a nível físico, mas sobretudo a nível psicológico; são muitas as razões que levam uma mulher a fazer um aborto, mas penso que serão poucas que o fazem por leviandade.
Penso que se poderia fazer mais do que se faz em relação à prevenção, à educação e à informação, não só para as mulheres mas também para os homens, não apenas para os/as que são hoje adultos, mas para os e as que serão homens e mulheres num futuro próximo, mas pelo que consta os/as que dizem Não, Obrigado/a são os/as mesmos/as que também dizem não à educação sexual nas escolas.
Devemos reflectir no que queremos, se não queremos o aborto devemos querer a prevenção, e por isso a educação sexual, a meu ver, é um óptimo instrumento de prevenção para o futuro, mas se não queremos a educação sexual nas escolas, então os pais têm e devem saber educar os/as seus/suas filhos/as, mas também a comunicação social em geral, os jogos, os produtores de filmes, etc., devem ter a sua quota-parte neste ensino.
Porque cada vez mais a televisão, o computador, os jogos, etc., têm um tempo e um papel preponderante na vida dos mais jovens (infelizmente) e é necessário e obrigatório saber delinear programas educativos e pedagógicos e não destrutivos para uma vida sã dos mais novos; a educação é fundamental, é a base, o alicerce, do que somos e do que fazemos.
Sem a educação não há prevenção, sem prevenção há muitos actos ilícitos que se cometem, não só o aborto (actualmente), mas outros.
Seja qual for o resultado que se obtenha no dia 11 de Fevereiro só posso dizer bem alto que: a base da democracia é a possibilidade da escolha e o pilar da democracia é a educação.
Novamente trazido “à balia” por uma promessa eleitoral, leva mais uma vez os portugueses às urnas num domingo, desta vez sem feriados ou pontes nas semanas que antecedem e precedem a data marcada.
Uns “gritam” que Não, Obrigado/a, porque é um acto criminoso, porque o feto já não é um conjunto de celulazinhas, porque o feto sente, porque tem consciência, porque existem medidas preventivas, etc., etc., outros “berram” Sim, porque as mulheres têm direito a decidir o que vai no corpo delas, porque não são assassinas, etc., etc., etc.
Eu digo, vivemos numa sociedade democrática e deve haver direito à escolha, cada um deve agir conforme a sua consciência, é por isso que o ser humano é dotado de livre arbítrio, sabendo fazer a distinção entre o bem e o mal.
Afirmo também que as mulheres que até hoje decidiram fazer um aborto não o fizeram “por dá lá aquela palha”, pensam, reflectem, choram, revoltam-se; o antes, o durante e o depois do aborto é péssimo, não só a nível físico, mas sobretudo a nível psicológico; são muitas as razões que levam uma mulher a fazer um aborto, mas penso que serão poucas que o fazem por leviandade.
Penso que se poderia fazer mais do que se faz em relação à prevenção, à educação e à informação, não só para as mulheres mas também para os homens, não apenas para os/as que são hoje adultos, mas para os e as que serão homens e mulheres num futuro próximo, mas pelo que consta os/as que dizem Não, Obrigado/a são os/as mesmos/as que também dizem não à educação sexual nas escolas.
Devemos reflectir no que queremos, se não queremos o aborto devemos querer a prevenção, e por isso a educação sexual, a meu ver, é um óptimo instrumento de prevenção para o futuro, mas se não queremos a educação sexual nas escolas, então os pais têm e devem saber educar os/as seus/suas filhos/as, mas também a comunicação social em geral, os jogos, os produtores de filmes, etc., devem ter a sua quota-parte neste ensino.
Porque cada vez mais a televisão, o computador, os jogos, etc., têm um tempo e um papel preponderante na vida dos mais jovens (infelizmente) e é necessário e obrigatório saber delinear programas educativos e pedagógicos e não destrutivos para uma vida sã dos mais novos; a educação é fundamental, é a base, o alicerce, do que somos e do que fazemos.
Sem a educação não há prevenção, sem prevenção há muitos actos ilícitos que se cometem, não só o aborto (actualmente), mas outros.
Seja qual for o resultado que se obtenha no dia 11 de Fevereiro só posso dizer bem alto que: a base da democracia é a possibilidade da escolha e o pilar da democracia é a educação.
2 Comments:
Concordo plenamente e acrescento:
A esmagadora maioria dos que votam são os que podem ir à vizinha Espanha pagar o aborto, são os que se acham no direito de decidir em nome de uma suposta moralidade ferida de morte pela hipocrisia reinante. Sim, porque aqueles que não têm acesso à educação que mencionaste, aos métodos preventivos, etc, são os que menos possibilidades têm de criar uma criança em condições dignas!
Ou mesmo que aqueles que pura e simplesmente não desejam um filho, mas até aconteceu engravidar, mesmo utilizando algum tipo de prevenção que falhou, parece-me a mim que vale mais não trazerem ao mundo uma criança indesejada, do que maltrata-la ou abondona-la à posterior!
Considero o artigo excelente. Isto independentemente se ser a favor do Sim ou do Não. Quando comparo algo incomparável como um feto até as 10 semanas com a flora e a fauna é só pela insensibilidade de cercear uma vida quando se pesca, se caça e se derrubam árvores pois os animais e a flora também são seres vivos. A Lei existente já prevê vários factores que permitem o aborto. Se coerentemente não são os suficientes que se melhore a Lei e em consenso se chegue a um acordo. Penso que as 10 semanas será um tempo mais adequado para que cientificamente se possa detectar mal formações e algumas doenças latentes no feto e assim evitar o seu nascimento para uma vida de graves carências e de existência vegetativa.
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